O lançamento da II etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Amazonas será realizada às 10h deste sábado, dia 06, em Humaitá, na Fazenda Agropecuária Rossato (km 05 da BR-319, no sentido Humaitá-Porto Velho). Segundo o diretor da Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), Alexandre Araújo, a vacinação vai atingir 900 mil animais em 50 dos 62 municípios do Estado, que tem um rebanho de 1,3 milhão de reses, em aproximadamente 11 mil propriedades.De acordo com a Codesav, o último caso de febre aftosa no Amazonas foi registrado em setembro de 2004. A Classificação do Estado como área de alto risco para a febre aftosa está sendo reavaliada pelo Ministério da Agricultura.
O calendário oficial de vacinação é de 1º a 30 de novembro, e os produtores têm o prazo de 1º a 25 de dezembro para comprovar a aplicação da vacina, que é obrigatória. “Nessa campanha de novembro, os criadores são responsáveis pela vacinação e têm de declarar que vacinaram seus animais. Se não vacinar, pagarão multa de 40 reais por animal e a propriedade pode ser interditada. E, de qualquer forma, o criador é obrigado a vacinar, aí com a presença do Estado. Como é subsidiada pelo governo, a dose da vacina custa apenas 60 centavos. É para o produtor não deixar de vacinar”, explica Alexandre Araújo.
O diretor da Codesav afirma que o objetivo da vacinação é garantir que o Amazonas possa classificar-se como área livre de febre aftosa e assim facilitar o trânsito de animais de outros Estados. Hoje em dia, devido à atual classificação, se um produtor de Rondônia, por exemplo, trouxer animais para uma exposição agropecuária e não conseguir vendê-los, ele não pode levá-los de volta. Terá de negociar, então, por um preço mais baixo e assim sofrerá prejuízo econômico.
“Isso inibe os produtores de outros Estados e acaba empobrecendo as nossas exposições. Daí a grande importância da vacinação”, explica Alexandre Araújo. Atualmente, na Amazônia, são consideradas áreas livres os Estados de Rondônia, Acre, Tocantins e uma parte do Pará. O Governo do Amazonas, ainda de acordo com o diretor da Codesav, estabeleceu um calendário diferenciado para 12 municípios da calha do rio Amazonas, considerada área crítica, devido a ocorrência de aftosa no Careiro da Várzea e outra em Monte Alegre, no Pará, em 2004.
Guajará e Boca do Acre livres de Aftosa
Guajará e Boca do Acre são municípios livres da Febre Aftosa no Amazonas. Naquela área, a campanha, chamada de Agulha Oficial, é realizada diretamente por equipes técnicas do Governo Estadual e Ministério da Agricultura, em maio e novembro. Até agora, foram realizadas três campanhas de vacinação da Agulha Oficial. A próxima será em fevereiro e março do próximo ano, conta Alexandre Araújo. O Amazonas, segundo ele, está solicitando a revisão da classificação do Estado como área de alto risco (são três classificações: risco desconhecido, alto risco e área livre de aftosa).
“Estamos pedindo que seja feita uma reavaliação desse conceito. Já temos Boca do Acre e Guajará como áreas livres da aftosa. Esses dois municípios detêm 30% de todo o rebanho do Estado e já exportam para outras unidades da federação. Então temos de brigar para que todos os outros municípios se tornem áreas livres, para possibilitar o livre trânsito de animais”, diz Alexandre Araújo. Para o lançamento da campanha deste sábado, estará presente o titular da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Ferdinando Barreto e foram convidados o Presidente da Federação da Agricultura Agropecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, o Coordenador da Codesav, o Alexandre Araújo, e os dirigentes de órgãos de defesa agropecuária de Rondônia e do Acre.
Fonte: Delcinei Oliveira/Assessoria de Comunicação do Amazonas
O calendário oficial de vacinação é de 1º a 30 de novembro, e os produtores têm o prazo de 1º a 25 de dezembro para comprovar a aplicação da vacina, que é obrigatória. “Nessa campanha de novembro, os criadores são responsáveis pela vacinação e têm de declarar que vacinaram seus animais. Se não vacinar, pagarão multa de 40 reais por animal e a propriedade pode ser interditada. E, de qualquer forma, o criador é obrigado a vacinar, aí com a presença do Estado. Como é subsidiada pelo governo, a dose da vacina custa apenas 60 centavos. É para o produtor não deixar de vacinar”, explica Alexandre Araújo.
O diretor da Codesav afirma que o objetivo da vacinação é garantir que o Amazonas possa classificar-se como área livre de febre aftosa e assim facilitar o trânsito de animais de outros Estados. Hoje em dia, devido à atual classificação, se um produtor de Rondônia, por exemplo, trouxer animais para uma exposição agropecuária e não conseguir vendê-los, ele não pode levá-los de volta. Terá de negociar, então, por um preço mais baixo e assim sofrerá prejuízo econômico.
“Isso inibe os produtores de outros Estados e acaba empobrecendo as nossas exposições. Daí a grande importância da vacinação”, explica Alexandre Araújo. Atualmente, na Amazônia, são consideradas áreas livres os Estados de Rondônia, Acre, Tocantins e uma parte do Pará. O Governo do Amazonas, ainda de acordo com o diretor da Codesav, estabeleceu um calendário diferenciado para 12 municípios da calha do rio Amazonas, considerada área crítica, devido a ocorrência de aftosa no Careiro da Várzea e outra em Monte Alegre, no Pará, em 2004.
Guajará e Boca do Acre livres de Aftosa
Guajará e Boca do Acre são municípios livres da Febre Aftosa no Amazonas. Naquela área, a campanha, chamada de Agulha Oficial, é realizada diretamente por equipes técnicas do Governo Estadual e Ministério da Agricultura, em maio e novembro. Até agora, foram realizadas três campanhas de vacinação da Agulha Oficial. A próxima será em fevereiro e março do próximo ano, conta Alexandre Araújo. O Amazonas, segundo ele, está solicitando a revisão da classificação do Estado como área de alto risco (são três classificações: risco desconhecido, alto risco e área livre de aftosa).
“Estamos pedindo que seja feita uma reavaliação desse conceito. Já temos Boca do Acre e Guajará como áreas livres da aftosa. Esses dois municípios detêm 30% de todo o rebanho do Estado e já exportam para outras unidades da federação. Então temos de brigar para que todos os outros municípios se tornem áreas livres, para possibilitar o livre trânsito de animais”, diz Alexandre Araújo. Para o lançamento da campanha deste sábado, estará presente o titular da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Ferdinando Barreto e foram convidados o Presidente da Federação da Agricultura Agropecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, o Coordenador da Codesav, o Alexandre Araújo, e os dirigentes de órgãos de defesa agropecuária de Rondônia e do Acre.
Fonte: Delcinei Oliveira/Assessoria de Comunicação do Amazonas
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