Agora, o Amazonas passa a integrar à Rede Brasileira de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário – Rede BrasilCord que está interligada a 13 centros ativos distribuídos por todas as regiões do Brasil.
A iniciativa é o resultado da parceria entre o Governo do Amazonas com Ministério Nacional da Saúde, por meio o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Com o financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) no valor de R$ 4.200 milhões, o banco tem entrega prevista para o final de 2011. Esta é a segunda unidade implantada na região Norte, a outra está localizado no Pará.
Segundo o diretor de Transplante de Medula Óssea e Cordão Umbilical do Inca, Luis Bouzas, com a ampliação da rede na Região Norte, será possível armazenar células tronco com características genéticas da população.
Encontradas em grande quantidade no sangue do cordão umbilical, esse tipo de material genético é utilizado no tratamento de doenças como Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, doenças do coração, diabetes entre outras.
Outra vantagem do Banco de Cordão Umbilical é o aumento das chances de um paciente localizar um doador compatível para o transplante de medula óssea. “O sangue coletado no cordão umbilical tem a mesma eficácia para esse tipo de transplante”, explica Bouzas.
A alta complexidade dos equipamentos e a tecnologia aplicada na unidade de armazenamento permitirão, em longo prazo, transplantes de medula óssea na Região Norte. “Quando se implanta um banco de sangue de cordão umbilical se implanta junto um laboratório que permite o processamento das células que servem também para os transplantes de medula óssea”, garante o diretor.
Administração
De acordo o diretor do INCA(Instituto Nacional de Câncer), no modelo de implantação do Banco de Cordão Umbilical, a coordenação fica a cargo do instituto, por meio da Fundação Nacional do Câncer, responsável pelo setor administrativo, a execução de obras necessárias e a compra de equipamentos. Entretanto, a manutenção na unidade é assistida pelo Ministério da Saúde, assim como, a renumeração do corpo técnico.
“Na primeira fase do projeto de implantação dos 13 bancos ativos no Brasil foram investidos cerca de R$ 35 milhões e agora nesta segunda fase, o Amazonas está inserido, assim como, os Estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul e Bahia”.
Na opinião da diretora da Fundação Hemoam, Leny Passos, a nova unidade é uma grande conquista para o Estado do Amazonas. “Já fomos aprovados com o financiamento agora precisamos reunir os documentos necessários e cumprir com as exigências do Ministério da Saúde para a liberação da verba”. Ela lembra que, atualmente, a Fundação Hemoam conta com o serviço do Laboratório de HLA (em português Antígenos Leucocitários Humanos), no qual é sangue coletado, armazenado e depois de passa pelo processo de sorologia é distribuídos aos hospitais e clínicas de Manaus.
Fonte: AGECOM FOTO ILUSTRAÇÃO
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