A presença da Fiocruz na Amazônia inspecionando portos, promovendo investigações médicas e sanitárias e, assim, levantando quadros epidemiológicos da vasta região, documentando textual e fotograficamente sua população e meio ambiente ou ainda propondo medidas visando o saneamento do lugar teve início em 1905. Desde de a primeira viagem de Oswaldo Cruz (então diretor-geral da saúde pública), como parte de um trabalho de inspeção a portos brasileiros, até os dias de hoje, inúmeros técnicos e pesquisadores da instituição vêm desenvolvendo trabalhos diversificados na região.
Desbravadores - Em fins de 1912, Carlos Chagas, acompanhado de Pacheco Leão e João Pedroso, liderou uma extensa investigação médico-sanitária no vale do Amazonas. Suas observações, anotadas em diário de viagem, foram prefaciadas por Oswaldo Cruz no relatório ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, que contratava os serviços do Instituto preocupado com o declínio econômico da indústria da borracha.
As anotações de Carlos Chagas constituem um amplo levantamento sobre as doenças nas regiões percorridas. Ao lado dessas observações há outras, referentes às condições de vida e trabalho dos seringueiros. Seu relatório apresenta propostas para o saneamento da região, centradas no combate à malária, o duende da Amazônia, segundo Oswaldo Cruz. Há sugestões para que se criem postos-hospitais e lanchas-ambulâncias e para a aplicação de quinino...
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