domingo, 3 de maio de 2009

Situação critica leva moradores de Barreirinha deixar a cidade.

A população da cidade de Barreirinha, no interior do Amazonas, está desolada com as conseqüências da grande cheia dos rios, a cidade está praticamente submersa pelas águas.A falta de estrutura por parte dos órgãos públicos municipais que auxiliam a população, não está tendo controle sobre a situação.

A falta de estrutura por parte dos órgãos públicos municipais que auxiliam a população, não está tendo controle sobre a situação. A Defesa Civil Municipal que está encarregada de fazer o transporte e retiradas dos desabrigados para outras regiões e até mesmo para outras cidades, estão se esforçando para atender todas as famílias, mas as fortes chuvas que caem na região dificultam ainda mais os trabalhos.
Centenas de pessoas que já foram inúmeras vezes ao órgão pedir ajuda para fazer a retirada de seus pertences das suas casas alagadas, ficam esperando intermináveis horas até a Defesa Civil chegar ao lugar, correndo o risco de perder tudo, pois a água não para de subir.
Para a aposentada Jadilza Sarmento que teve sua casa alagada, e que estava à espera da Defesa Civil disse que o estado é desesperador para todos, principalmente para aqueles que moram as margens do Paraná do Ramos, pois o rio já desaguou sobre as casas.

“É lamentável e muito triste ver nossa cidade neste estado catastrófico, estou fazendo um apelo às autoridades nacionais que mandem mais ajuda. A nossa população está tendo que migrar para as comunidades que tem terras mais altas até mesmo para outras cidades e os números de pessoas que estão se esforçando para atender a todos não estão conseguindo, deixo aqui o meu apelo de boa fé” complementou. Dona Jadilza só foi resgata através da boa ação de voluntários da paróquia de Nossa Senhora do Bom Socorro que estão ajudando a socorrer as famílias desabrigadas em uma pequena caminhonete. A Defesa Civil não compareceu para fazer o resgate.

De acordo com a Defesa Civil cerca de 1.450 famílias tiveram que abandonar suas casas, mil pessoas estão abrigadas em hotéis, quadra de esportes, igrejas e um ginásio que também pode ter sua superfície submersa pela água.

As escolas estão paralisadas desde o dia 28 de abril e estão servindo de abrigos para muitas famílias. Cerca de 480 pessoas estão migrando para os municípios de Parintins e Boa Vista do Ramos nos barcos cedidos pela prefeitura , até o nível da água baixar.

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