O esporte faz parte da minha vida

"Tudo começou assim" relatou Carlos em um site de relacionamento da internet.
"Mas acabei perdendo e num vacilo perdi outra vez, mas não deixei a moral cair então dei a volta por cima..."

O esportista barreirinhense Carlos Augusto da Silva Kimura, neto de japonês nasceu no dia 03 de Maio de 1982, filho de Jadilza Sarmento e Akio Kimura, viveu sua infância entre Barreirinha e Manaus, aos 12 anos de idade apaixonou-se pelo o esporte radical daquela época o bici-cros modalidade de conhecimento obrigatório entre os jovens do bairro da Cidade onde morou.

Entre muitas quedas e manobras começou a trabalhar de atendente de balcão aos 12 anos de idade na merceria próxima a sua casa. Gastava todo seu abono com peças e acessórios para montar sua bibicleta cross toda de alumínio.

Aos 14 anos retornou à sua cidade natal onde nas aulas de educação física conheceu o handbol modalidade onde participou jogando nos jogos escolares do Amazonas Jeas, único evento anual da região do baixo amazonas onde dá-se oportunidade aos jovens brigar pelo sonho em um brilhar no esporte, que infelizmente nem todos municípios da região dão prioridade para que esses jovens possam participar. A equipe da cidade de Carlos ficou com 3º lugar por dois anos seguido pois o investimento no esporte era mínimo em sua cidade não era prioridade para os seus administradores.


Depois que se formou no extinto magistério Carlos retorna a Manaus onde procurou clubs e centros de esportes para continuar jogando Handbol, conseguiu entrar no Time do Rio Negro mas frenquentava também o CDC do bairro do coroado, depois de um tempo jogou na Ulbra, depois de tentar o vestibular para educação física mas não obtevesucesso voltou a Barreirinha onde formou um grupo de jovens para ensinar-los os fundamentos do handboll, com muitas dificuldades e pouco ou nenhum apoio, conseguiu levar esses grupos de jovens para jogar nas cidades vizinhas por várias vezes.

"Lembro-me de como era difícil fazer alguma coisa pelo esporte em si, nós não tínhamos lugar para treinar, o único que tínhamos era uma velhar quadra ao ar livre onde a prefeitura usava para realizar eventos, era um local em péssimascondições, mas extremamente disputado. Muitas vezes tínhamos que treinar ao meio dia num sol de 38º graus.

Mas nosso grupo gostava tanto de handbol que nem se importava, única coisa que nos preoculpava era a chuva porque os dias que chuviam não podíamos treinar, éramos teimosos e queríamos jogar, foram poucas as pessoas que nos ajudavam não posso deixar de destacar D.Valdéia, João Dutra, o Tabajara que sempre fazia um desconto no frete do seu barco"

No ano de 2003 Carlos resolve ir trabalhar como dekassegi no japão, onde a vida de operário é extremamente corridachegando a ter 16 horas de trabalho braçal diários.
Em Maio de 2006 Carlos começou a treinar jiu-jitsu no mesmo ano no més de Agosto disputou o Central Japan conseguindo ficar em 2º lugar num dos mais conhecidos campeonato de jiu-jitsu, que é disputado anualmente entre os japoneses e brasileiros que residem e praticam a modalidade no japão.

Entre alguns títulos até hoje conseguido pelo desportistas estão 3º no Hand Beach pelo time da Ubra realizado na praia da ponta negra em Manaus em 2001, 3°lugar no Central Japan na categoria absoluto 2008, duas Etapas do Circuito Nipo-Brasileiro realizado no japão, Campeão da Copa Internacional realizada pela Dumall Kimonos, e Campeão do Japan Open 2008 em sua categoria campeonato realizado pela confederação japonesa de Jiu-Jitsu.

No dia 2 de janeiro de 2008 foi homenageado como um dos destaques de 2008 pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu por ter ganhado duas das cinco etapas do Circuito Nipo-brasileiro e ficando uma vez com o segundo lugar.